Todos temos padrões de comportamento que reconhecemos como danosos e aparentemente difíceis de mudar. Nossa percepção não consegue abarcar hábitos de comportamento.

Um exemplo fácil de visualizar isto é a comparação com nossas roupas. No momento em que nos vestimos sentimos o tecido e a pressão que este faz em nosso corpo. Poucos momentos depois, nossa percepção logo vai para o mundo e paramos de sentir a roupa em nós.

O mesmo fazemos em nossa musculatura. Temos tensões musculares que de tão antigas já não as percebemos. Ao tocar regiões como ombros, mandíbulas, abdome, dentre muitas outras partes; podemos sentir a dor e a limitação de movimento. 

Estas tensões são criadas e reforçadas por hábitos que já não percebemos na relação com outras pessoas. Tensionar-se significa proteger-se. Criamos tantas armaduras que já nos é difícil vermos completamente desnudos.

Estas formas padronizadas de comportamentos que geram estas tensões limitam nossos movimentos e nossa expressão no mundo. Em outras palavras, nos controlamos tanto que até esquecemos que estamos o fazendo.

Neste sentido é muito importante que tenhamos um espelho para que consigamos ver além de nós mesmos. 

A Psicoterapia ocorre através da percepção destes padrões. O Terapeuta mostra de uma forma habilidosa onde @ cliente está interrompendo sua expressão, auxiliando a criar novas visões sobre a vida.

O tema a ser trabalhado é de livre escolha d@ cliente, sendo um espaço seguro, ético e livre de preconceitos para explorar o mundo interno de forma a trazer aprendizado e mudanças profundas, reverberando os benefícios em todas as áreas da vida, como relacional, familiar, parental, laboral, etc.

Expressar os dramas, dores e diálogos internos faz com que @ cliente possa entrar o contato com seus padrões de pensamento e como isto se reflete em seu corpo, trazendo consciência de novas possibilidades de ser.