Um bom começo é o reconhecimento que este sentimento faz parte de nós. Que por mais que nos consideremos “boas pessoas” temos também um lado obscuro.

Cada coisa ou pessoa que sentimos raiva mexe em algo muito significativo em nós, caso contrário não daríamos tanta importância.

Tudo que percebemos é parte do que somos e nossa responsabilidade fazer algo a respeito. 

Eliminar a raiva requer necessariamente um olhar para as muitas facetas deste sentimento. Uma delas é que temos energia de luta, de vivacidade. A raiva nos impulsiona a lutar por nossas vidas, pelo o que achamos certo. 

A outra é que pode revelar algo em nós que precisa ainda ser curado, uma situação onde fomos feridos de forma semelhante no passado, onde não pudemos expressar nossa identidade e manifestar nossos desejos.

Por isso para trabalhar a raiva é necessário observar e analisar estas situações, compreendendo o que bloqueou a manifestação do corpo.

Encontrar a raiva em si traz energia de mudança, de fazer os cortes necessários e terminar algo que não nos faz bem.

Não é possível encontrar a paz se não olhamos para o que nos causa raiva, sem negar, maquiar ou culpar outra pessoa. Entrar em contato e estar presente no sentimento, aceitando e realmente olhando para ele.

Neste sentido a Psicoterapia pode auxiliar muito no manejo e vazão destes sentimentos, conseguindo ver outras formas de forma a utilizar esta energia em prol do crescimento e cura de feridas antigas.

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